Mãe
Ser mulher. Ser mãe. E o poder da criação no ventre.
Somos feitas de lua, magia e sangue.
Todos os meses, todos os ciclos.
A magia da lua.
Uma sacerdotiza que (a)guarda e que gere.
Que cria.
Que da à luz, o seu fogo criativo. Uma
Deusa por si só.
É dela que falo quando chamo “deus”.
Quando a gente goza,
Carregamos energia pra dentro
Viramos lar
O poder do feminino de ser mãe.
Mãe do que quer que seja que escolhemos nutrir.
Uma ideia.
Um sentimento.
Um ser.
Repartimos de nós mesmas, a própria
Vida.
Por amor.
Amor — o maior dos atos de coragem.
E é o auto amor
Que dá poder às bruxas.
Minha mãe me ensinou.
“Toma um pedacinho de mim”, ela me disse,
“isso é seu e, disso, você pode fazer o que bem quiser.”
Por que a maior felicidade da mãe é que sua criação
Viva. Viva muito, viva tudo, viva
Livre.
E,
assim,
se transforme no que se é.
Lá fundo, no nosso ventre, o fogo criativo.
Nada mais poderoso do que ela,
que conhece o poder que tem.